Jardins Garcia d'Orta

Talhão de S. Tomé e Brasil

Palmeiras de 9 metros passam acima do ripado da estrutura, e nos troncos cobertos de picos ferozes das Chorisia encontram-se as orquídeas. O chão está coberto de bromeliáceas e completado com as plantas oriundas de S.Paulo: o geonoma, o ingá, o palmiteiro, só interrompidas por plataformas de betão.

A meia altura das colunas, foram também colocadas as orquídeas vindas do Jardim Botânico do Porto, por cima das quais descem nuvens de água que aumentam o ambiente de tropicalidade.

Ao sair da ponte que atravessa a cascata, a Ravenala dá as boas-vindas a S. Tomé e à vegetação de formas desconhecidas. Aqui a vegetação recria o ambiente húmido e denso da ilha, misturando-se as plantas autóctones com as introduzidas, nomeadamente, a bananeira (Musa paradisiaca) a Colocasia e uma abóbora (Lagenaria) que reveste o solo de folhas largas.

Os núcleos de árvores têm um sub-bosque de arbustos e herbáceas de grande porte  como o Abutilon venosum, o Costus giganteus e a Cyathea spp. Dominam os fetos e begónias e recriou-se um prado palustre, sempre húmido e ponteado de arbustos com cerca de 2 metros: como a Schefflera mannii.

Fonte: O Livro Verde - Expo 98

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  • Gomes da Silva/Instituto Superior de Agronomia - Global