Manuel Rosa
Escultura em bronze, uma homenagem a D. João II, cuja visão de carácter universalista lançou as bases do Estado moderno.
A escultura representa não o próprio monarca, mas aquilo que ele simboliza - a universalidade. O monumento é constituído por duas partes distintas: a escultura propriamente dita e a sua base. A base exprime a sua dedicação para com o seu povo, através da representação das suas armas e de um pelicano (símbolo do amor e sacrifício paternal).
Manuel Rosa nasceu em 1953 em Beja. Tirou o Curso de Escultura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, em 1978.
Faz parte da geração dos escultores dos anos 80, juntamente com Pedro Croft, Calapez, Ana Léon, Rui Sanches e Rosa Carvalho. Apresentou a sua primeira exposição individual na Galeria Módulo, em 1984.
Utiliza preferencialmente o calcário como matéria prima das suas obras.
Trabalha com a figuração com objectos reconhecíveis de contornos ou formas elípticas e cónicas, estabelecendo uma simbologia produto duma linguagem muito própria.
Muitas das suas peças remetem para as «pegas» falsamente ergonómicas, depois de se ter afastado da escultura figurativa em pedra. Foi distinguido na V Bienal de Vila Nova de Cerveira, com o Prémio de Aquisição e em Serralves obteve o 2º Prémio.